Arrumando as malas

Chega a um determinado momento em nossa vida, que arrumar as malas e ir embora, é preciso. Arrumar a mala com coisas apenas úteis e de preferência com coisas que serão leais com você.

Chega a um determinado momento que você cansa de lutar, cansa de arrumar a bagunça alheia, e é neste momento que você precisa se organizar, arrumar a sua bagunça, se livrar do que é preciso, arrumar as malas e ir embora.

Claro que não é algo fácil de ser feito, e talvez seja um processo doloroso por um bom tempo. Mas sabe? As recompensas boas aparecem com o tempo. E não há nada melhor do que ser livre consigo mesma.

Sozinha.

A gente se acostuma com o tempo a andar sozinha, a trilhar o caminho da vida com o coração solitário. Não que isso seja ruim particularmente, mas às vezes, é muito triste, tenho que confessar. Mas quem nos disse que seria diferente?
Eu deixei tudo para trás, minha família, amigos, minha comodidade, até de certa forma minha estabilidade emocional, para explorar o mundo. E no fundo eu sabia que este caminho além de longo, seria solitário.

Com o tempo sozinho você aprende a enxergar as coisas de modo diferente, sabe? Não é mais o olhar do outro que invade seu pensamento, não é mais atitude do outro que muda a sua. É você por si próprio. O amadurecimento nessa parte é inevitável. Você amadurece. Você se descobre. Você vê seus desejos e vontades mais nítidos. Sente a vida de forma única.

A parte triste, é sentar na mesa de um bar, tomar uma cerveja, estar sozinha, e olhar ao redor e ver os grupos de amigos em altas risadas. É você parar para tomar um café a tarde, e bater aquela saudade quando fazia isso em casa na companhia da sua mãe. É aprender a escolher os filmes sozinha, sem ter aquela companhia da amiga para opinar.
É, você aprende com essa tristeza. Aprende até de certa forma, apreciar.

Mas saiba que na vida nada é certo ou tão incerto. E que apesar de tudo, vale a pena correr o risco para viver a vida e principalmente viver seus sonhos...

Vidro quebrado x confiança

Já teve a experiência de ver ou até mesmo quebrar um vidro? Dependendo da forma que ele cai, e até da grossura do vidro, seus pedaços serão incontáveis e até difíceis de pegar. Alguns destes pedaços viram até pó. Pois bem, faça uma analogia deste mesmo vidro com a confiança.

Confiança é um dos sentimentos, se assim posso adjetivar como sentimento, uma das coisas mais importantes numa relação. Seja qual for esta relação. É crucial para as pessoas envolvidas confiarem uma na outra, e não só confiar, mas sempre estabelecer esta confiança diária.

E quando por algum momento, esta confiança se quebra, em diversas situações, ela se quebra igual ao vidro, ao ponto de virar até pó. Experimente pegar esses inúmeros pedacinhos e cole, mesmo que você consiga numa perfeição colar pedacinho por pedacinho, e encaixar um ao outro, nunca o vidro será o mesmo. E a marca estará presente para sempre.

Avalie sempre suas ações, cultive a confiança em sua relação. Saiba também confiar. E principalmente, saiba que no momento em que tudo se quebrar, nada será mais a mesma coisa.

Aquele amor...

Todo mundo sonha com aquele amor avassalador, que pega o violão e compõe um música especial para você, que chega em casa com um buquê de flores de vez em quando, que te acorda com o café da manhã na cama recheado das melhores guloseimas da sua lista, que te puxa pra dançar coladinho num dia qualquer  simplesmente pelo fato de querer ficar agarradinho sentindo o seu calor e o seu cheiro. Aquele amor que te puxa pra perto quando você está longe, que faz questão de andar de mãos dadas, que divide chocolate, cama, edredom, chuveiro e o que for preciso. Aquele amor inesperado, que te joga na cama, tira suas roupas e te faz sentir única e ir até a lua...

Aquele amor que sabe pedir desculpas, que sabe dar um beijo de despedida e principalmente correr para dar o abraço na chegada. Que sabe mandar aquela mensagem de “bom dia”, ou, “estou com saudades”, ou até mesmo “tô chegando para ter ver...” Aquele amor que sabe ser carinho em todas as horas, que sabe cuidar e perguntar: ei, você está bem? Ou até mesmo aquele amor que te olha e te observa, mas você logo percebe que é amor pelo sorriso estampado no rosto da pessoa e ali, você sabe, você é importante.

Todo mundo deseja esse amor, se não todos os dias, pelo menos uma vez na vida. Então, menina/o, permita-se viver este amor, nem que seja por um dia ou até por um infinito números de dias. Permita-se sentir. E se possível, faça com que a pessoa que esteja ao seu lado, sinta isso também. Reciprocidade é algo encantador, e o amor, o amor gosta disso.