"Você não sabe como é estranho olhar a sua foto...
Tivemos nossa chance, tivemos nossos momentos, construímos nosso amor em um punhado de areia, e ahhh amor, estávamos perto demais do mar, quando menos percebemos, tudo foi levado embora.
E olha só no que nos tornamos hoje? Somos meras fotos salvas em nosso computador, somos meras lembranças grudadas nas paredes dos nossos quartos.
É estranho olhar para sua foto hoje, olhar e saber que um dia você foi meu, nós fomos nós.
É estranho pensar, que outra pessoa pode estar deitada no aconchego do seus braços, no calor do seu corpo, sentindo tudo o que deveríamos sentir juntos.
Mas você não sabe como é mais estranho, lembrar disso tudo, de nós e não sentir absolutamente nada! Nada! Nadinha! Não sentir falta, não sentir vontade, não sentir...
Estranho, ter vivido tudo o que vivemos, ter planejado tudo o que planejamos, ter acabado de um jeito tão rápido e estranho, e não sentir mais nada a respeito.
Acho que uma coisa posso ter certeza, tem uma pontinha de você dentro de mim, e ficará aqui para sempre, mas essa pontinha não machuca mais meu coração, ela já encontrou seu canto e se encaixou para sempre... "
-Thaís Coelho
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
domingo, 16 de novembro de 2014
Fica a dica!
Se ele sentir sua falta, ele vai ligar. Se ele se importa com você, ele vai demonstrar. Não precisa cobrar. Se ele quer, ele faz. Se ele não faz, não ache que o problema é com você. Apenas pare de gastar seu tempo com ele, porque ele com certeza não pretende gastar o tempo dele com você.
Nadinha, Zé...
“Mas to me divertindo, ué. Não é isso que mandam a gente fazer? Quando a gente chora e escreve aquele monte de poesia profunda. Quando a gente se apaixona e tudo mais e enche o saco dos amigos com aquela melação toda. Não fica todo mundo dizendo pra gente parar de tanto drama e se divertir? Poxa, to só obedecendo todo mundo. Não é isso que todo mundo acha super divertido? Beber e fumar, e beber, e fazer sexo sem amor, e beber e fumar e dançar e chegar tarde e envelhecer e não sentir nada? Sabe Zé, no começo doeu não sentir nada. Mas eu consegui. Eu não sinto nada. Nada. Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa. Hoje tem risada alta, tem festinha, tem maquiagem e música. O senhor promete que não me julga, Zé? Eu sei que você se atrapalha, liga aqui pra cima e fica até mudo. São tantos nomes, não é? Mas é só fazer que nem eu: chama todo mundo de “o outro”. Todos são outros. Porque o de verdade, Zé, o de verdade não existe. A gente chora, escreve lá umas poesias profundas, chora, mas um dia a gente acorda e descobre que esse aí não existe não. Amanhã é um novo dia. Um novo outro qualquer. Eu queria te dizer que eu sinto muito, Zé. Mas eu não posso te dizer isso porque a verdade é que eu não sinto mais nada. Nadinha, Zé.”
domingo, 9 de novembro de 2014
Ainda tem gente que gosta!
“Preciso admitir, sou muito irônica, e grossa as vezes, um pouco meiga de vez em quando. Gosto do meu lado apaixonada, mas quase nunca aparece. E meu lado safado chega a me assustar. Protetora e ciumenta ao extremo. Tenho um gênio difícil e um temperamento forte. As vezes sou barraqueira, outras, calma até demais. Dura como uma pedra e frágil como um vidro. Um poço de orgulho, e mais conhecida como a rainha do drama, essa sou eu. E sabe o que mais me assusta? Ainda tem gente que gosta.”
— Tati Bernardi.
— Tati Bernardi.
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